domingo, 14 de dezembro de 2008

Um pouco de "A Encantadora do Lago"

Bom, hoje vou dar-lhes um pouquinho do meu proximo livro, que começou mais como uma história infantil, mas tomou proporções incontrolaveis e virou um belo romance de ficção...

Estou nas ultimas páginas e tenho alguns finais idealizados, mas ainda falta um montão para a publicação, mas resolvi apresentar alguns dos personagens da aventura....

Principais Personagens:

Manuela Bastilo Guerra (Manu, Pingo de Ouro, Pinginho) – A encantadora! Mora com a Avó na fazenda Lago do Sol, situada no vale das tulipas. Manuela é uma menina muito carinhosa e meiga, tem seis anos de idade, lindos e cacheados cabelos loiros e doces olhos cor de mel. Ávida por conhecimento tem um sentido autodidata incrível e conhece muito das coisas, mesmo sem ter freqüentado nenhuma classe de aula até então ela sabe dos continentes, sobre o sol e a lua, sobre todos os animais, sabe da vida e tem um amor enorme por todos os viventes. Aprendeu a ler sozinha aos quatro anos de idade, apenas por meio da curiosidade que tinha de saber o que estava escrito em todos aqueles dizeres que seu pai havia deixado no baú antigo do sótão. No começo pedia à sua a Vovó Lena que lesse alguns papeis e a partir daí sai fazendo suas comparações, até o dia que não precisou mais de Lena e passou a recitar as poesias de seu pai.

Lorena Bastilo (Dona Lola, Vovó Lena ) – A pessoa mais doce do mundo, além de excelente cozinheira que ganha o sustento da fazenda, criando doces e tortas de frutas deliciosas, que são muito apreciadas por todos no vale das tulipas, e também em várias cidades vizinhas... “que tortas deliciosas!”

Caroline Bastilo Guerra (Carol, Mãezinha) – Atriz de grandes filmes românticos, mora a cinco anos em Além DaLi, uma cidade muito badalada onde estão todas as oportunidades do mundo moderno, pela distancia e dificuldade de locomoção entre as cidades, pouco consegue retornar para a fazenda e as vezes nos períodos de gravação de seus filmes fica por mais de seis meses sem retornar.

Ernesto Bastilo Neto (Tio Ernesto, Tio Gavião) – Saiu ainda jovem da fazenda Lago do Sol logo após seu pai Ernesto Bastilo falecer, viajou o mundo antes de iniciar seus estudos, trabalhando em um navio mercante, estudou e se formou piloto alguns anos mais tarde, tudo sempre com suas suadas economias.

Lucas Dionizio Guerra (Luck, Pai) – Escritor, Poeta, Eremita, Solitário por natureza, desde que Manuela estava na barriga de sua querida mãezinha Carol, Luck vive nas montanhas, alienado pela errante busca da perfeição espiritual. Imagina-se um monge, mas é um eterno sonhador... Vive das vendas de seus versos para editoras de cartões comemorativos.

Referencias visuais:

clip_image002

Chuva de Ouro:

Arvore que sempre floresce no final do inverno, ela fica na beira do lago próxima ao coxo dos cisnes. As pétalas sempre enchem as águas do lago de pontos amarelados...

 

 

 

Bosque das tulipas Amarelas:

clip_image003

Esse é o bosque mais carregado de tulipas de todo o vale, fica dentro da fazenda Lago do Sol, o que deixa a fazenda muito, muito perfumada. Ele nunca foi utilizado para fins comerciais e os cuidados com ele sempre foram o carinho de Dona Lola e as bênçãos da natureza.

 

 

clip_image005O Grande Carvalho:

Já estava nas terras da fazenda Lago do Sol antes do senhor Ernesto Bastilo adentrar aquelas matas e compor sua linda fazenda.

 

 

Bom final de semana...
Uta's

domingo, 7 de dezembro de 2008

Pensando...

Nada, mas, nada tem mais importancias que as coisas de nobre conquista!

Conquiste-se!

"O Amar existe, o amar é congenito, o amar é criado, é inventado, mas  só é amar se em conjunto à outro amar..."

Bom inicio de semana a todos!

Uta's

sábado, 6 de dezembro de 2008

Diário de Bordo! "Lancer Loading..." Capitulo II – O pneu e a bomba.

Pneu e Biela

Final de dezembro e aquela rotina semanal Campinas São Paulo continuara, e eu lá colocando o Mit’ na estrada todo dia!

Em uma noite em que fiquei até um pouco mais tarde no cliente, peguei a rodovia dos Bandeirantes por volta das 24:00h totalmente livre... Ai, já viu! Noite clara, pista limpa, carro estável. Essa formula só poderia dar em 220 KMh!

Então ta, aplicada a formula, vinha eu calmamente pela faixa da esquerda, quando ao longe avisto um minúsculo vulto negro no canto direito da faixa, deu tempo de identificar o pedaço de pneu de caminhão com cerca de 15 cm e também de fazer a opção de não alterar o percurso para não desestabilizar a trajetória do possante, afinal o que um resto de pneu poderia fazer?

Ah! E o buraco do Gato? Maldito Gato...

O resultado foi extremamente intrigante, quase lúdico.

O pedaço de pneu rodopiou dentro da caixa do pára-lama e como num passe de mágica adentrou o habitáculo do motor pelo pequeno buraco na proteção (Gato Filho da @#&%), no mesmo momento foi possível um ouvir o grito agudo das correias patinando e como uma rajada de metralhadora os pistões baterem seco qual houvessem sido banhados com areia. Sem hesitar bati a mão na chave, já que não havia carros num raio de pelo menos 4 KM, desliguei o possante e direcionei o volante ainda mole para o acostamento da direita.

Desci do Mit’ e após um suspiro profundo (Fuuuuuuu... D. U!), acendi um cigarro e sentei no capo ainda quente para pensar um pouco no acontecido...

Em questão de minutos, antes mesmo de eu abrir o capo para ver o que havia acontecido (Ta, faltou coragem), encostou um furgão de apoio da rodovia.

Desce do furgão um rapaz com sorriso no rosto e rapidamente vai inferindo.

- Boa noite tudo bem?

Antes que eu pudesse responder ele completou...

- Recebi uma chamada da central que me passou que seu carro fez uma faisqueira e havia parado nesse trecho da estrada, como eu estava me encaminhando nessa direção fui convocado para atendê-lo.

Expliquei para ele o ocorrido enquanto abríamos o capo, para ver se havia algo a ser feito. Ele munido de uma lanterna pôs-se a sorrir e proferiu uma frase antológica de um desenho do pica-pau!

- “Em todos estes anos nesta indústria vital essa é a primeira vez que isso me acontece!”.

Bastou eu bater o olho para perceber que realmente não se vê isso todos os dias... O pneu passou pela proteção, bateu na correia do alternador intrigantemente soltou um fio do arame que se enrolou entre a bomba de óleo e a polia, fazendo com que ela travasse... Ta ai o rajar do motor... Com um alicate pequeno tiramos o arame do eixo da polia e aparentemente tudo funcionaria... Realmente ao dar a partida tudo funcionou, nenhuma luz acesa nenhum barulho contundente, tudo bem! Tudo bem? Voltei para a estrada com o som desligado e com a velocidade reduzida para poder atentar aos sonidos do possante... Tudo bem?

Só ate eu perceber que ao segurar uma rotação sem puxar ou reduzir a potencia um grilo aparecia bem ao fundo...

Pensei – Bielou! E isso vai doer! No bolso...

Continua.....
"Lancer Loading..."