Saiu o primeiro lote de pagamento para os companheiros que ajudaram na campanha…
segunda-feira, 18 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
Tonga da Mironga do Cabuletê
Ano de 1970.Vinícius e Toquinho voltam da Itália onde haviam acabado de inaugurar a parceria com o disco "A Arca de Noé", fruto de um velho livro que o poetinha fizera para seu filho Pedro, quando este ainda era menino.
Encontram o Brasil em pleno "milagre econômico". A censura em alta, a Bossa em baixa.
Opositores ao regime pagando com a liberdade e a vida o preço de seus ideais.
O poeta é visto como comunista pela cegueira militar e ultrapassado pela intelectualidade militante, que pejorativa e injustamente classifica sua música de easy music.
No teatro Castro Alves, em Salvador, é apresentada ao Brasil a nova parceria.
Vinícius está casado com a atriz baiana Gesse Gessy, uma das maiores paixões de sua vida, que o aproximaria do candomblé, apresentando-o à Mãe Menininha do Gantois.
Sentindo a angústia do companheiro, Gesse o diverte, ensinando-lhe xingamentos em Nagô, entre eles "tonga da mironga do cabuletê", que significa "o pêlo do cu da mãe".
O mote anal e seu sentimento em relação aos homens de verde oliva inspiram o poeta.
Com Toquinho, Vinícius compõe a canção para apresentá-la no Teatro Castro Alves.
Era a oportunidade de xingar os militares sem que eles compreendessem a ofensa.
E o poeta ainda se divertia com tudo isso:
"Te garanto que na Escola Superior de Guerra não tem um milico que saiba falar nagô".
Fonte: Vinicius de Moraes: o Poeta da Paixão; uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
Tonga da Mironga do Cabuletê
Toquinho e Vinicius de Moraes
Eu caio de bossa eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa xingando em nagô
Você que ouve e não fala
Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala
Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do cabuletê
A tonga da mironga do cabuletê
A tonga da mironga do cabuletê
Você que lê e não sabe
Você que reza e não crê
Você que entra e não cabe
Você vai ter que viver
Na tonga da mironga do cabuletê
Na tonga da mironga do cabuletê
Na tonga da mironga do cabuletê
Você que fuma e não traga
E que não paga pra ver
Vou lhe rogar uma praga
Eu vou é mandar você
Pra tonga da mironga do cabuletê
Pra tonga da mironga do cabuletê
Pra tonga da mironga do cabuletê
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Amor pelo Marido!!!
Enquanto isso, na delegacia:
Mulher: Meu marido sumiu!!!
Policial: Qual é a altura dele?
Mulher: Eu nunca perguntei qual era a altura dele…
Policial: Ele é magro, é saudável?
Mulher: Não é muito magro... acho que é saudável...
Policial: Qual a cor dos olhos dele?
Mulher: Marron claro ou meio verde... Eu nunca prestei muita atenção…
Policial: E a cor dos cabelos?
Mulher: A cor dos cabelos dele muda de acordo com o sol que ele pega…
Policial: O que ele estava usando?
Mulher: Terno, ou talvez uma coisa mais casual, eu não vi quando ele saiu…
Policial: Havia alguém com ele?
Mulher: Sim, meu cachorro!... Um Labrador chamado Calvin, amarrado numa coleira dourada, altura 80 cm , saudável, lindos olhos caramelos, pelo marrom quase preto, a unha do seu dedão esquerdo estava um pouquinho lascada, ele nunca late, estava usando também uma linda roupinha dourada com listras azuis, ele não gosta de comida vegetariana, a gente come junto, a gente corre junto, muitas vezes ficamos só alí, lado a lado, fazendo companhia um para o outro…
e a mulher começou a chorar…
Policial: OK.Vamos procurar pelo cachorro primeiro!!!